Alunos da UFRJ criam bioplástico que muda de cor quando alimento estraga
POR CLAUDIO YUGE | @clangcomix
EM CIÊNCIA
15 OUT 2018 — 12H50
Várias empresas e
campanhas de conscientização vêm diminuindo o uso de sacolas, embalagens
plásticas e outros derivados que causam grandes danos ao ecossistema e aos
animais. Além disso, há um esforço mundial para reduzir o desperdício de comida
e valorizar o uso dos recursos disponíveis.
Agora, uma
iniciativa verde de estudantes de vários cursos da Universidade Federal do Rio
de Janeiro (UFRJ) traz uma alternativa bastante interessante a esse contexto:
um bioplástico que pode indicar se o alimento está estragado. “Fomos premiados
como melhor projeto de sustentabilidade na área de alimentos e ganhamos a
consultoria do Sebrae. A ideia é internacionalizar o projeto do bioplástico,
que é biodegradável e inteligente”, diz Lorena Ballerini, de 26 anos, aluna do
último período do curso de Nanotecnologia, em entrevista ao Extra.
O projeto foi
desenvolvido e premiado durante um hackaton promovido pela própria UFRJ e pelo
Sebrae, no campus Xerém, em Duque de Caxias. Um ano depois, ele se transforma
na startup Plasticor, que pretende criar embalagens ou fitas capazes de mostrar
se os produtos ainda estão próprios para consumo.
Alunos da UFRJ que desenvolveram o projeto do bioplástico. Fonte:
Extra/Divulgação
Os integrantes da
equipe já registraram o bioplástico na vaquinha coletiva
Kickante, com o valor total de R$ 10 mil — até a manhã desta
segunda-feira (15), a arrecadação tinha R$ 500, a 57 dias de seu fim. Entre os
apoiadores, os alunos têm o Sindicato de Alimentos da Baixada Fluminense
(Simapan), que conta com mais de 5 mil empresas associadas, das quais são mais
de 2,3 mil padarias na região.
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