Vacina tem proteção parcial contra a doença. Três países africanos receberão doses.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) anunciou nesta
terça-feira (23) que iniciará
a implementação da primeira vacina contra a malária.
A vacina, desenvolvida ao longo de 30 anos,
tem proteção parcial contra a doença em
crianças pequenas.
O primeiro país a receber doses da vacina será o
Malaui. Nas próximas semanas,
Gana Quênia receberão doses também.
Segundo comunicado da OMS, a vacina RTS, S é a
primeira e, até hoje, a única vacina que
mostra
um efeito protetor contra a malária em
crianças pequenas e entrará para o calendário
de vacinação destes países.
Nos testes, além da proteção parcial, a vacina
também conseguiu
reduzir a necessidade de transfusões de
sangue em 29%.
As transfusões são necessárias contra a
anemia severa causada pela doença.
A eficácia da vacina foi estabelecida em teste
anteriores envolvendo mais de 15 mil
crianças da África.
Ficou comprovado que crianças que receberam
4 doses da vacina tiveram um risco significativamente
menor de desenvolver malária.
Segundo a OMS, a malária mata 435 mil pessoas por
ano, a maioria
delas crianças menores de cinco anos.
“Temos visto ganhos tremendos de mosquiteiros e
outras medidas para controlar a
malária nos últimos 15 anos,
mas o progresso estagnou e até reverteu em algumas áreas. Precisamos de
novas soluções
para recuperar a
resposta da malária, e essa vacina nos
oferece uma ferramenta promissora para
chegar lá ”, disse o diretor-geral da
OMS, Dr. Tedros Adhanom Ghebreyesus.
"A vacina contra a malária tem o potencial de
salvar dezenas de milhares de vidas
de crianças"
-Dr. Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da
OMS.
A doença infecciosa é causada por protozoários
transmitidos pela fêmea infectada
do mosquito Anopheles.
Os sintomas podem incluir febre alta, dor de
cabeça, tremores e calafrios.
Quem pode tomar
a vacina?
Cerca de 360 mil crianças por ano nos três países
escolhidos devem receber as doses da
vacina.
São necessárias 4 doses, sendo a primeira dose dada
após os cinco meses de idade,
seguida das doses 2 e 3 em intervalos mensais e a quarta
dose perto dos dois anos de
idade.
Segundo a OMS, os efeitos colaterais conhecidos
incluem dor e
inchaço no local da injeção e
febre, efeitos semelhantes às reações
de outras vacinas infantis.
Outro efeito relatado foi de convulsões ocasionais
em crianças com febre. De acordo com a organização, as crianças que
tiveram convulsões após a vacinação se recuperaram
completamente e não
houve consequências duradouras.
Países selecionados
A OMS explicou como selecionou os três países para
o programa de vacinação contra
malária.
Em dezembro de 2015, a organização pediu que
ministérios africanos da saúde
interessados
em colaborar no programa de implementação da vacina se apresentassem.
Dos dez países que se apresentaram, três foram
selecionados para o
programa com base em critérios
como desejo de participação e programas de malária e
imunização
que funcionassem bem.
Outros
critérios usados foram:
bom controle da malária e de vacinações
infantis transmissão de malária de moderada a alta,
apesar da boa implementação de intervenções contra a doença
um número suficiente de crianças pequenas que vivem
nas áreas de transmissão da doença
onde a vacina será
introduzida forte pesquisa de
implementação ou experiência de avaliação no
país capacidade de avaliar os resultados
de segurança.
O programa de vacinação nestes países durará até
2022 e pesquisadores avaliarão seus
resultados para uma possível
implementação em larga escala.
A farmacêutica GSK é a responsável pelo
desenvolvimento e fabricação da vacina e doou
10 milhões
de doses de vacina para este teste inicial.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) anunciou nesta
terça-feira (23) que iniciará
a implementação da primeira vacina contra a malária.
a implementação da primeira vacina contra a malária.
A vacina, desenvolvida ao longo de 30 anos,
tem proteção parcial contra a doença em
crianças pequenas.
crianças pequenas.
O primeiro país a receber doses da vacina será o
Malaui. Nas próximas semanas,
Gana Quênia receberão doses também.
Gana Quênia receberão doses também.
Segundo comunicado da OMS, a vacina RTS, S é a
primeira e, até hoje, a única vacina que
mostra um efeito protetor contra a malária em
mostra um efeito protetor contra a malária em
crianças pequenas e entrará para o calendário
de vacinação destes países.
Nos testes, além da proteção parcial, a vacina
também conseguiu
reduzir a necessidade de transfusões de
sangue em 29%.
As transfusões são necessárias contra a
anemia severa causada pela doença.
A eficácia da vacina foi estabelecida em teste
anteriores envolvendo mais de 15 mil
crianças da África.
crianças da África.
Ficou comprovado que crianças que receberam
4 doses da vacina tiveram um risco significativamente
menor de desenvolver malária.
Segundo a OMS, a malária mata 435 mil pessoas por
ano, a maioria
delas crianças menores de cinco anos.
“Temos visto ganhos tremendos de mosquiteiros e
outras medidas para controlar a
malária nos últimos 15 anos,
malária nos últimos 15 anos,
mas o progresso estagnou e até reverteu em algumas áreas. Precisamos de
novas soluções
para recuperar a resposta da malária, e essa vacina nos
para recuperar a resposta da malária, e essa vacina nos
oferece uma ferramenta promissora para
chegar lá ”, disse o diretor-geral da
OMS, Dr. Tedros Adhanom Ghebreyesus.
"A vacina contra a malária tem o potencial de
salvar dezenas de milhares de vidas
de crianças"
de crianças"
-Dr. Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da
OMS.
A doença infecciosa é causada por protozoários
transmitidos pela fêmea infectada
do mosquito Anopheles.
do mosquito Anopheles.
Os sintomas podem incluir febre alta, dor de
cabeça, tremores e calafrios.
Quem pode tomar
a vacina?
Cerca de 360 mil crianças por ano nos três países
escolhidos devem receber as doses da
vacina.
vacina.
São necessárias 4 doses, sendo a primeira dose dada
após os cinco meses de idade,
seguida das doses 2 e 3 em intervalos mensais e a quarta dose perto dos dois anos de
idade.
seguida das doses 2 e 3 em intervalos mensais e a quarta dose perto dos dois anos de
idade.
Segundo a OMS, os efeitos colaterais conhecidos
incluem dor e
inchaço no local da injeção e
febre, efeitos semelhantes às reações
de outras vacinas infantis.
Outro efeito relatado foi de convulsões ocasionais
em crianças com febre. De acordo com a organização, as crianças que
tiveram convulsões após a vacinação se recuperaram
completamente e não houve consequências duradouras.
completamente e não houve consequências duradouras.
Países selecionados
A OMS explicou como selecionou os três países para
o programa de vacinação contra
malária.
malária.
Em dezembro de 2015, a organização pediu que
ministérios africanos da saúde
interessados
em colaborar no programa de implementação da vacina se apresentassem.
interessados
em colaborar no programa de implementação da vacina se apresentassem.
Dos dez países que se apresentaram, três foram
selecionados para o
programa com base em critérios
como desejo de participação e programas de malária e
imunização que funcionassem bem.
imunização que funcionassem bem.
Outros
critérios usados foram:
bom controle da malária e de vacinações
infantis transmissão de malária de moderada a alta,
apesar da boa implementação de intervenções contra a doença
apesar da boa implementação de intervenções contra a doença
um número suficiente de crianças pequenas que vivem
nas áreas de transmissão da doença
onde a vacina será introduzida forte pesquisa de
onde a vacina será introduzida forte pesquisa de
implementação ou experiência de avaliação no
país capacidade de avaliar os resultados
de segurança.
O programa de vacinação nestes países durará até
2022 e pesquisadores avaliarão seus
resultados para uma possível implementação em larga escala.
resultados para uma possível implementação em larga escala.
A farmacêutica GSK é a responsável pelo
desenvolvimento e fabricação da vacina e doou
10 milhões de doses de vacina para este teste inicial.
10 milhões de doses de vacina para este teste inicial.