sexta-feira, 20 de dezembro de 2019
terça-feira, 3 de dezembro de 2019
Horta Sustentável na Escola
No dia 29, de Outubro de 2019 foi realizada a 2ª Atividade Cultural com o tema: Como Elaborar uma Horta na Escola Eixo Central - Sustentabilidade.
Como Objetivo: Reutilizar objetos recicláveis, proporcionando uma Vida Saudável; além de reconhecer as contribuições da horta vertical para o consumo diário evitando o desperdício de alimentos.
Em Parceria com a Disciplina de Arte, trabalhou- se a Conscientização com os alunos, em reutilizar as garrafas PETs na Construção da Horta Vertical, além do embelezamento da Escola. Esta atividade foi bem participativa, os alunos interagiram mostrando interesse pelo tema proposto, tornado a atividade prazerosa e troca de experiências entre os docentes e alunos. Desta forma uma aprendizagem significativa vivenciada no cotidiano do aluno.
terça-feira, 12 de novembro de 2019
terça-feira, 5 de novembro de 2019
CLASSIFICAÇÃO BI-RADS – MAMOGRAFIA CATEGORIA 0 A 6
Médico autor: Dr. Pedro Pinheiro
Revisado pela equipe de especialistas do MD.Saúde
Atualizado em 28 julho 2019
Revisado pela equipe de especialistas do MD.Saúde
Atualizado em 28 julho 2019
O que é BI-RADS?
O termo BI-RADS, um acrônimo em inglês para Breast Image Reporting and Data System, é uma classificação desenvolvida em 1993 pelo Colégio Americano de Radiologia (ACR) com intuito de padronizar os relatórios mamográficos, de forma a minimizar os riscos de má interpretação dos laudos da mamografia e facilitar a comparação de resultados para futuros estudos clínicos.
O ACR BI-RADS, portanto, é uma forma padronizada de relatar os achados radiológicos da mamografia, o que reduz em muito o risco de interpretações subjetivas de laudos puramente descritivos e impede que um mesmo achado seja interpretado de forma diferente entre o médico radiologista que realizou o exame e o médico assistente da paciente que solicitou o exame.
A classificação também ajuda o médico assistente a saber quando a investigação de um nódulo suspeito deve ser complementada com outros métodos e quando ela pode ser satisfatoriamente interrompida apenas com o resultado da mamografia. Ele ajuda também a padronizar as condutas médicas.
Inicialmente proposta como uma classificação para os relatórios da mamografia, o BI-RADS atualmente também tem sido usado para descrever laudos de ultrassonografia mamária e de ressonância magnética das mamas.
Classificação ACR BI-RADS
Se você faz uma mamografia e apresenta alguma lesão suspeita, seja ela um nódulo, um cisto, uma calcificação ou uma lesão claramente maligna, é importante que o laudo desta mamografia seja o mais direto e compreensível o possível. Para que todos os médicos, independentemente das suas especialidades, possam entender e interpretar os resultados da sua mamografia de modo uniforme, o radiologista precisa sintetizar os achados mamográficos usando uma das 6 categorias da classificação de BI-RADS. Através desta classificação, o seu médico poderá facilmente distinguir a probabilidade da sua lesão ser maligna ou benigna.
O que vamos descrever a seguir são as 6 categorias de classificação do Colégio Americano de Radiologia.
BI-RADS categoria 0 – Exame inconclusivo
Quando o radiologista classifica o seu resultado como BI-RADS 0, isso significa que ele considerou o exame inconclusivo ou incompleto. As causas para uma categoria 0 incluem fatores técnicos, tais como imagens de baixa qualidade, que podem ser devidos ao posicionamento inadequado da mama ou à movimentação da paciente durante o exame. A categoria 0 também pode ser atribuída quando há dúvida sobre a existência ou não de uma lesão, havendo necessidade da realização de outro exame de imagem para tirar a prova.
A disponibilização de laudos de mamografia anteriores para que o médico radiologista possa comparar imagens antigas com as imagens atuais diminui o risco da mamografia ser classificada como BI-RADS 0. Por exemplo, uma lesão de difícil avaliação, mas que existe há vários anos e nunca mudou de aspecto, fala claramente a favor de uma lesão benigna. Com o auxílio de resultados anteriores, o médico pode mudar a classificação de categoria 0 para categoria 2 (ver mais à frente).
Quando o laudo da mamografia recebe a classificação 0, a paciente é orientada a realizar imagens mamográficas adicionais e/ou uma ultrassonografia da mama.
Portanto, um BI-RADS 0 não indica nem que a lesão é provavelmente benigna nem que é provavelmente maligna. A categoria 0 indica um exame inconclusivo que deve ser repetido.
BI-RADS categoria 1 – Exame normal ou exame negativo
Quando o radiologista classifica o seu resultado como BI-RADS 1, isso significa que a mamografia não apresenta nenhuma alteração. O exame é completamente normal. As mamas são simétricas e não foram visualizadas massas, distorções de arquitetura ou calcificações suspeitas.
O risco de lesão maligna em um exame classificado como categoria 1 é de 0%.
BI-RADS categoria 2 – Exame com achados certamente benignos
Quando o radiologista classifica o seu resultado como BI-RADS 2, isso significa que ele encontrou alguma alteração na mamografia, mas que as características da lesão permitem afirmar que ela é benigna.
Entre as lesões que costumam ser encontradas em exames com classificação BI-RADS 2, podemos citar:
· Fibroadenomas calcificados.
· Cistos simples da mama.
· Linfonodos intra-mamários.
· Calcificações vasculares.
· Lipomas.
· Hamartomas.
· Calcificações de origem secretória.
· Implantes de silicone.
· Cicatriz cirúrgica.
Para ser classificado como categoria 2, o médico precisa ter segurança para afirmar que a lesão é de origem benigna. Se o médico tiver dúvidas, o resultado não pode ser classificado como BI-RADS 2, mas sim como BI-RADS 3.
Portanto, na prática, um resultado BI-RADS 2 tem o mesmo valor clínico de um BI-RADS 1. O risco de lesão maligna é de 0%.
BI-RADS categoria 3 – Exame com achados provavelmente benignos
Quando o radiologista classifica o seu resultado como BI-RADS 3, isso significa que ele encontrou alguma alteração na mamografia, que provavelmente é benigna, mas que ele não tem 100% de segurança. Por mais que o médico tenha quase certeza que a lesão é benigna, se ele tiver a mínima dúvida, a classificação deve ser categoria 3.
Quando o exame é classificado como BI-RADS 3, a conduta sugerida é repetir a mamografia após 6 meses. Se o novo exame também for categoria 3, uma nova mamografia é repetida após mais 6 meses (12 meses após a primeira). Se nessa mamografia o resultado for o mesmo, uma última reavaliação mamográfica deve ser realizada após mais 1 ano (2 anos após o resultado inicial). Se após 2 anos, a lesão permanecer igual, o radiologista pode passar a considerá-la um BI-RADS 2.
Por outro lado, se em algum momento do seguimento a lesão mudar de características e se tornar mais suspeita, a classificação deve ser mudada para BI-RADS 4 e a lesão deve ser biopsiada. Vários estudos já mostraram que esse seguimento semestral não acarreta risco para a paciente. Mesmo nos raros casos em que a lesão muda de característica e passa a haver a suspeita de malignidade, a espera não traz prejuízos à saúde da paciente.
Portanto, um resultado na categoria 3 indica uma lesão com baixíssimo risco de malignidade, que não precisa ser inicialmente biopsiada, mas que, por prudência, deve ser seguida de perto ao longo dos próximos 2 anos.
O risco de lesão maligna do BI-RADS 3 é de apenas 2%, ou seja, 98% dos casos são mesmo lesões benignas.
BI-RADS categoria 4 – Exame com achados suspeitos
Quando o radiologista classifica o seu resultado como BI-RADS 4, isso significa que ele encontrou alguma alteração na mamografia, que pode ser um câncer, mas que não necessariamente é um câncer. Todas as pacientes com um resultado BI-RADS 4 devem ser submetidas à biópsia da lesão para que o diagnóstico correto possa ser estabelecido.
A categoria 4 costuma ser dividida em 3 sub-categorias de acordo com o risco de câncer:
· BI-RADS 4A – Lesão com baixa suspeita de malignidade – 2 a 10% de risco de câncer.
· BI-RADS 4B – Lesão com moderada suspeita de malignidade – 11 a 50% de risco de câncer.
· BI-RADS 4C – Lesão com elevada suspeita de malignidade – 51 a 95% de risco de câncer.
Independentemente da sub-categoria de BI-RADS 4, todos os casos devem ser submetidos à biópsia. A diferença é que na paciente com BI-RADS 4A, o esperado é que a biópsia confirme uma lesão benigna, enquanto no BI-RADS 4C, o esperado é que a biópsia confirme o diagnóstico de câncer.
BI-RADS categoria 5 – Exame com elevado risco de câncer
Quando o radiologista classifica o seu resultado como BI-RADS 5, isso significa que ele encontrou alguma alteração na mamografia, que quase com certeza é derivada de um câncer da mama.
Lesões da mamas com típicas características de câncer incluem nódulos densos e espiculados, calcificações pleomórficas, lesões com retração da pele ou distorções da arquitetura da mama ou calcificações lineares finas dispostas num segmento da mama.
Todas as lesões com categoria 5 devem ser biopsiadas.
O risco de lesão maligna em um exame classificado como BI-RADS 5 é maior que 95%.
BI-RADS categoria 6 – Exame com lesão maligna previamente conhecida
A classificação BI-RADS 6 é utilizada apenas nas pacientes que já têm o diagnóstico de câncer de mama estabelecido e acabam por fazer uma mamografia para acompanhamento da doença, como por exemplo, após início da quimioterapia. Essa classificação serve apenas para confirmar ao médico que a lesão maligna identificada na mamografia é a mesma já conhecida anteriormente.
Referências bibliográficas:
· BI-RADS classification in mammography – European Journal of Radiology.
· BI-RADS Classification for Management of Abnormal Mammograms – The American Board of Family Medicine.
· Breast imaging-reporting and data system (BI-RADS)– Radiopaedia.org.
· BI-RADS categorization as a predictor of malignancy – Radiology.
· Understanding Your Mammogram Report – American Cancer Society.
terça-feira, 29 de outubro de 2019
Horta Sustentável na Escola
No dia 22, de Outubro de 2019 foi realizada Atividade Cultural com o tema: Como Elaborar uma Horta na Escola Eixo Central - Sustentabilidade.
Como Objetivo: Reutilizar objetos recicláveis, proporcionando uma Vida Saudável; além de reconhecer as contribuições da horta vertical para o consumo diário evitando o desperdício de alimentos.
Em Parceria com a Disciplina de Arte, trabalhou- se a Conscientização com os alunos, em reutilizar as garrafas PETs na Construção da Horta Vertical, além do embelezamento da Escola.
Exemplos de Horta Vertical
sexta-feira, 18 de outubro de 2019
INFORMATIVO SOBRE A PREVENÇÃO DO CÂNCER DE MAMA!
Você sabe o que é Outubro Rosa?
Outubro Rosa é uma campanha anual realizada mundialmente em outubro, com a intenção de alertar a sociedade sobre o diagnóstico precoce do câncer de mama. A mobilização visa também à disseminação de dados preventivos e ressalta a importância de olhar com atenção para a saúde, além de lutar por direitos como o atendimento médico e o suporte emocional, garantindo um tratamento de qualidade.
Durante o mês, diversas instituições abordam o tema para encorajar mulheres a realizarem seus exames e muitas até os disponibilizam. Iniciativas como essa são fundamentais para a prevenção, visto que nos estágios iniciais, a doença é assintomática.
Sobre o câncer de mama
O câncer de mama é um tumor maligno que ataca o tecido mamário e é um dos tipos mais comuns, segundo o Instituto Nacional do Câncer – INCA. Ele se desenvolve quando ocorre uma alteração de apenas alguns trechos das moléculas de DNA, causando uma multiplicação das células anormais que geram o cisto.
A importância da mamografia
Segundo o Instituto Oncoguia, diagnosticar o câncer precocemente aumenta significantemente as chances de cura, 95% dos casos identificados em estágio inicial têm possibilidade de cura. Por isso, a mamografia é imprescindível, sendo o principal método para o rastreamento da doença.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) das 11,5 milhões de mamografias que deveriam ter sido realizadas no ano passado, apenas 2,7 milhões foram feitas. A diminuição acentuada do exame é um fator de risco para milhares de mulheres e um alerta para a importância da campanha.
História
O movimento teve início no ano de 1990 em um evento chamado "Corrida pela cura" que aconteceu em Nova Iorque, para arrecadar fundos para a pesquisa realizada pela instituição Susan G. Komen Breast Cancer Foundation.
O evento ocorria sem que houvessem instituições públicas ou privadas envolvidas. A medida em que cresceu, outubro foi instituído como o mês de conscientização nacional nos Estados Unidos, até se espalhar para o resto do mundo.
A primeira ação no Brasil aconteceu em 2002, no parque Ibirapuera, em São Paulo. Com a iluminação cor-de-rosa do Obelisco Mausoléu ao Soldado Constitucionalista.
A partir de 2008, iniciativas como essa tornaram se cada vez mais frequentes. Diversas entidades relacionadas ao câncer passaram a iluminar prédios e monumentos, transmitindo a mensagem: a prevenção é necessária.
Outubro Rosa na Roche
#LaçosQueAbraçam
segunda-feira, 23 de setembro de 2019
Primavera de 2019 deve ter menos chuvas do que o normal, diz Inmet!
Estação começou nesta segunda-feira, às 4h50, e vai até o dia 22 de dezembro, quando tem início o verão.
A primavera começou oficialmente às 4h50 desta segunda-feira (23). De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a primavera de 2019 deverá ter menos chuvas do que o normal para esta época do ano na maior parte do país. A estação vai até o dia 22 de dezembro, quando começa o verão, à 1h19.
Tradicionalmente, a primavera é um período de transição entre a estação mais seca e a mais chuvosa na região central do Brasil. Já na região Norte, no interior do Nordeste e em algumas áreas centrais do país, as temperaturas sobem durante a primavera.
Os estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina serão uma exceção neste início de primavera pois deverão receber uma frente fria vinda da Argentina e do Paraguai, trazendo chuva forte para a região e talvez até granizo. Também os estados do Paraná e do Mato Grosso do Sul serão impactados, mas com menor intensidade.
Partes do Sul e do Sudeste começam a primavera ainda com cara de inverno mas, na maior parte do país, o inverno se despede já com cara de primavera.
Partes do Sul e do Sudeste começam a primavera ainda com cara de inverno mas, na maior parte do país, o inverno se despede já com cara de primavera.
Na região Sudeste, a distribuição das chuvas seguiu as características típicas durante o inverno, com baixa ou total ausência de chuvas, com exceção do leste de São Paulo e Rio de Janeiro.
A previsão do Inmet é de que, nos meses da primavera, haja áreas com chuvas ligeiramente abaixo do que é normal para a estação, exceto no estado de São Paulo, sul de Minas Gerais e Rio de Janeiro, onde podem ocorrer chuvas mais fortes, principalmente no mês de novembro. As temperaturas devem permanecer acima da média em grande parte da região.
A previsão do Inmet é de que, nos meses da primavera, haja áreas com chuvas ligeiramente abaixo do que é normal para a estação, exceto no estado de São Paulo, sul de Minas Gerais e Rio de Janeiro, onde podem ocorrer chuvas mais fortes, principalmente no mês de novembro. As temperaturas devem permanecer acima da média em grande parte da região.
quinta-feira, 19 de setembro de 2019
Boletim Epidemiológico do Sarampo !
Sarampo é uma doença viral, infecciosa aguda, grave,
transmissível, altamente contagiosa e comum na infância. A doença começa
inicialmente com febre, exantema (mancha avermelhadas que se distribuem de
forma homogênea pelo corpo), sintomas respiratórios e oculares.
No quadro clínico clássico, as manifestações incluem tosse,
coriza, rinorréia (rinite aguda), conjuntivite (olhos avermelhados), fotofobia
(aversão à luz) e manchas de koplik (pequenos pontos esbranquiçados presentes
na mucosa oral). A evolução da doença pode originar complicações infecciosas
com amigdalites (mais comum em adultos), otites (mais comum em crianças),
sinusites, encefalites e pneumonia, que podem levar à óbito. As complicações
frequentemente acometem crianças desnutridas e menores de um ano de idade.
TRANSMISSÃO
A transmissão ocorre de pessoa a pessoa por meio de
secreções (ou aerossóis) presentes na fala, tosse, espirros ou até mesmo
respiração. Na presença de pessoas não imunizadas ou que nunca apresentaram
sarampo, a doença pode se manter em níveis endêmicos, produzindo epidemias
recorrentes.
Desde o início de 2019 foram notificados 489 casos
suspeitos de sarampo provenientes de 135 municípios no estado de Minas
Gerais. Destes, 183 foram descartados, 288 estão em investigação e 18 casos
foram confirmados. Dos 18 casos confirmados no ano, 04 aconteceram no
primeiro trimestre de 2019 e são residentes dos municípios de Belo Horizonte,
Contagem e Betim, tendo esta cadeia, como caso índice, um viajante da
proveniente da Europa.
O primeiro caso confirmado é de um italiano, residente em
Betim, com história de viagem recente à Croácia e à Itália nos meses de
dezembro de 2018 e janeiro de 2019. As ações de bloqueio vacinal e pesquisa
diagnóstica foram iniciadas pelas equipes da vigilância local. O paciente foi
hospitalizado e amostras laboratoriais foram coletadas, apresentando
positividade para sarampo tanto na FUNED/MG, quanto no Laboratório de
Referência Nacional (Fiocruz/RJ). O genótipo identificado na amostra do
italiano foi o D8, que está distante geneticamente dos casos de D8
identificados nos demais surtos de 2018 no Brasil. Sendo assim, esse caso é
considerado importado.
O segundo caso confirmado é de um adulto jovem, de 25 anos,
profissão gesseiro, sem comprovante vacinal, residente em Contagem e que saiu
de Trindade (PE) no final de janeiro. Foi atendido em UPA da capital e
hospitalizado com suspeita de dengue, mas com clínica compatível com sarampo.
No período de transmissão, trabalhou em condomínio fechado em um município da
região metropolitana da capital. Não possui história evidente de contato
suspeito.
SINTOMAS
Os sintomas iniciaram em 01 de março. Foi realizada a
investigação e realização de exame, confirmando laboratorialmente como sarampo,
nas duas coletas testadas pela Funed, além de pesquisa de Biologia Molecular
pela Técnica de PCR no Laboratório de Referência Nacional (Fiocruz/RJ) com
resultado detectável. O genótipo identificado na amostra foi o D8, com
características do genótipo do italiano. Quanto às ações de controle, foi
realizado bloqueio vacinal nos familiares. Esse caso é considerado autóctone,
porém relacionado ao caso importado.
O terceiro caso é de uma criança de 01 ano, vacinada em
13/11/18, residente em Belo Horizonte, com início de sintomas em 12/02/19. Foi
atendido em UBS da capital, transferido à UPA e hospitalizado. Teve
deslocamento para a cidade de Carmópolis de Minas e para a casa da avó, em
Contagem (no período de incubação da doença); estuda em UMEI, foi à UBS local
no período de transmissibilidade e não possui história evidente de contato
suspeito. Foram realizados bloqueio vacinal e intensificação no quarteirão de
sua residência, na escola e em familiares. Apresentou resultado reagente de
sorologia na primeira amostra. Já na segunda amostra, apresentou não reagente.
No PCR apresentou resultado detectável para sarampo na Biologia Molecular pelo
laboratório da Fiocruz/RJ, porém também não foi possível identificar o
genótipo. O caso também é considerado autóctone, possivelmente relacionado
aos casos anteriores, de acordo com o período de transmissão.
O quarto caso confirmado é de uma adolescente, 13 anos,
portadora de Lúpus, residente em Belo Horizonte. Esteve em Porto Seguro-BA e
Almenara-MG no mês de janeiro. Por apresentar quadro de artralgia, procurou por
atendimento em hospital de Contagem em 17 de fevereiro de 2019 e o resultado
foi reagente para dengue. Em 06 de março, apresentou sintomas compatíveis com
caso suspeito de sarampo e procurou uma Unidade de Pronto Atendimento de
Contagem. Foi orientada a buscar atendimento em Belo Horizonte, onde foi
hospitalizada em isolamento. Foi realizada a investigação e realização de
exame, confirmando laboratorialmente como sarampo nas duas coletas testadas
pela Funed, além de pesquisa de Biologia Molecular pela Técnica de PCR no
Laboratório de Referência Nacional (Fiocruz/RJ) com resultado detectável. Por
impossibilidade técnica, não foi possível identificar o genótipo da amostra
enviada. Quanto às ações de controle, foi realizado bloqueio vacinal nos
familiares e na UPA onde ocorreu o primeiro atendimento. Esse caso também é
considerado autóctone, possivelmente relacionado aos casos anteriores, de
acordo com o período de transmissão
Nas últimas semanas, 10 casos de pessoas
residentes em Uberlândia foram confirmados em uma mesma cadeia de
transmissão. Estes casos foram confirmados pelo critério
clínico-epidemiológico, isto é, apresentaram sinais e sintomas característicos
da doença e têm esta história de contato direto com o caso de sarampo
confirmado. Além desses, (01) caso de pessoa residente do município
de Juiz de Fora foi confirmado pelo critério clínico-epidemiológico,
pois teve contato direto com um familiar residente do estado de São Paulo, que
foi confirmado laboratorialmente para sarampo. Outros 03 (três) casos foram
confirmados laboratorialmente pela técnica de RT-PCR, realizada na FUNED e são
residentes nas cidades de Betim (1), Pedralva (1) e Jundiaí-SP (1), sendo
que este último, foi notificado e hospitalizado na capital mineira.
Ações da SES-MG
Ações de prevenção e controle do Sarampo no Estado de Minas
Gerais:
Construção e divulgação do “Plano de
Contingência para Resposta às Emergências em Saúde Pública: Sarampo”;
Instalação da Sala de Situação/Centro de
Operações de Emergência em Saúde
Vacinação seletiva
Emissão de inúmeros Alertas para os
profissionais de saúde sobre a doença e locais com
Elaboração de Boletim Epidemiológico semanal;
Elaboração de Memorando com orientações sobre
intensificação vacinal principalmente nas GRS/SRS que fazem divisa com o estado
de São Paulo.
Elaboração de Memorando com orientações sobre a
conduta vacinal em menores de 1 ano;
Realização de videoconferências com as Unidades
Regionais de Saúde;
Intensificação de mídia e ações de mobilização
social;
Interface direta com a Fundação Ezequiel Dias
(FUNED-MG), iniciando a realização do exame PCR em tempo real (exames
laboratoriais mais sensíveis, específicos e rápidos);
Elaboração e divulgação do “Fluxograma de
Atendimento aos Casos Suspeitos de Sarampo”;
Definição de serviços de saúde referência no Estado
para pediatria e adultos.
terça-feira, 3 de setembro de 2019
segunda-feira, 19 de agosto de 2019
Dia vira 'noite' em São Paulo e cidade do interior exemplo Sorocaba com frente fria e fumaça vinda de queimadas na região da Amazônia
A cidade 'está dentro de uma nuvem', segundo o Inmet. Fumaça de queimadas contribuiu para escuridão, diz Clima tempo. O tema "são 15h" em São Paulo acompanhado de fotos com o céu muito escuro para o horário é um dos trending topics do Brasil.
São Paulo começou a tarde desta segunda-feira (19) com o céu encoberto por nuvens e o "dia virou noite". O fenômeno está relacionado à chegada de uma frente fria e também de partículas oriundas da fumaça produzida em incêndios florestais.
Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE), por conta do tempo úmido e da entrada de ar de origem polar, a temperatura caiu moderadamente desde as primeiras horas da madrugada.
De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), além da frente fria, a escuridão também é causada pela fumaça de queimadas na região amazônica.
"O material particulado, oriundo da fumaça produzida por esses incêndios silvestres de grande porte que estão acontecendo na Bolívia, conjugado com o ar frio e úmido que está no litoral de São Paulo, causou a escuridão", diz Franco Vilela, meteorologista do Inmet.
Além disso, a cidade "está dentro de uma nuvem" por causa da atuação de duas massas com temperaturas diferentes.
“Isso acontece por conta dessa convergência de massas tão diferentes. A frente fria da capital, junto com as temperaturas amenas que vêm do oceano e do vento quente do interior, provocam essa turbulência e isso baixou o nível da nuvem. Assim, nós estamos dentro de uma nuvem," diz Helena Balbino, meteorologista do Inmet.
Segundo o Clima tempo, a fumaça proveniente de queimadas na região amazônica, nos estados do Acre e Rondônia e na Bolívia, chegou a São Paulo pela ação dos ventos.
"A fumaça não veio de queimadas do estado de São Paulo, mas de queimadas muito densas e amplas que estão acontecendo há vários dias em Rondônia e na Bolívia. A frente fria mudou a direção dos ventos e transportou essa fumaça .
No final de semana, a direção do vento estava levando a fumaça para o Sul do Brasil. Com a chegada da frente fria no Sudeste, a fumaça começou a ser direcionada para o estado de São Paulo, segundo o Clima tempo.
Segundo o Clima tempo, a fumaça proveniente de queimadas na região amazônica, nos estados do Acre e Rondônia e na Bolívia, chegou a São Paulo pela ação dos ventos.
"A fumaça não veio de queimadas do estado de São Paulo, mas de queimadas muito densas e amplas que estão acontecendo há vários dias em Rondônia e na Bolívia. A frente fria mudou a direção dos ventos e transportou essa fumaça pra São Paulo", diz Josélia Pegorim, meteorologista do Clima tempo.
“Aqui na região da Grande São Paulo a gente teve a combinação desse excesso de umidade com a fumaça, então deu essa aparência no céu", completou.
No final de semana, a direção do vento estava levando a fumaça para o Sul do Brasil. Com a chegada da frente fria no Sudeste, a fumaça começou a ser direcionada para o estado de São Paulo, segundo o Clima tempo.
Os meteorologistas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que também monitora o clima no país, ainda não verificaram influência das queimadas no aumento na nebulosidade que tornou o céu da capital tão escuro.
"O vento até pode trazer essa fumaça de queimadas, mas teria que ser bem intenso o incêndio. Geralmente, isso ocorre mais com fumaça de vulcões", diz Caroline Vidal, meteorologista do Inpe.
Nuvens escuras e frente fria transformam dia em noite em Sorocaba
Imagem registrada às 14h em frente ao Paço Municipal de Sorocaba. Crédito da foto: Emídio Marques (19/8/2019)
O sol ficou escondido nesta segunda-feira (19) em Sorocaba. O céu encoberto de nuvem transformou o dia em noite.
Vista aérea de Sorocaba durante o início da tarde. Crédito da foto: Admir Machado (19/8/2019)
O sorocabano também precisou sair de casa agasalhado. Nas ruas, foi possível encontrar pessoas até de gorro. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a temperatura em Sorocaba nesta segunda varia entre 12°C e 21°C. O céu deve permanecer encoberto.
Fonte: https://www.jornalcruzeiro.com.br/sorocaba/nuvens-escuras-e-frente-fria-transformam-dia-em-noite-em-sorocaba/ g1 noticias.com.br
terça-feira, 6 de agosto de 2019
sexta-feira, 2 de agosto de 2019
quinta-feira, 1 de agosto de 2019
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